
Desde que surgiu a narrativa de um suposto G3 formado por Eva, Renata e Vilma, muitos sustentaram a tese de que esse trio teria uma torcida forte o suficiente para levá-las ao pódio. A crença ganhou força após um episódio simbólico: comunicações no shopping na dinâmica da casa de vidro. A partir disso, a ideia foi propagada e defendida com fervor, apesar de qualquer evidência contrária.
Na época, critiquei essa visão. Afirmei que, embora o G3 pudesse existir no imaginário de alguns fãs, ele não era massificado o suficiente para se traduzir em votos expressivos. A reação foi forte. Muitos garantiram que o grupo tinha, sim, uma base sólida e fiel, capaz de levá-las até a final. Eu, por outro lado, mantive minha posição: o G3 existia, mas não com a força que se tentava vender.
A eliminação de Eva com 51% dos votos, contra Vinícius, apenas confirmou o que já era evidente. Vinícius, aliado de Aline – que também já havia sido eliminada –, não contava com uma torcida gigantesca. Se o G3 fosse realmente esse fenômeno popular, Eva teria ficado. Mas não ficou. O discurso de que elas estavam entre as favoritas desmoronou diante da realidade dos votos. Assim como também aconteceu quando o muro de Aline desabafou em farelos na sua eliminação.
Isso não significa que não houve mobilização em torno delas. Eva, Renata e Vilma construíram trajetórias marcantes dentro do jogo e conquistaram apoiadores. No entanto, confundir engajamento nas redes sociais e bolhas entusiasmadas com um movimento capaz de decidir rumos do jogo foi o erro de muitos.
No BBB, há uma grande diferença entre parecer forte e, de fato, ter força. A eliminação de Eva, assim como a de Aline antes dela, evidencia que algumas certezas foram quebradas. O público, no fim das contas, é quem dita as regras – e ele deixou claro que o G3 não era tão imbatível quanto alguns acreditavam.
Eu avisei.