O embate está acirrado entre Jojo Todynho e Val Marcchiori. Conforme este colunista vem noticiando com exclusividade, Val havia pedido à Justiça uma audiência virtual que foi negado pelo juiz. Entretanto, Jojo Todynho não compareceu a audiência presencial, nem tão pouco teve uma advogada lhe representando no dia da audiência. E aí grandes inverdades começaram a ser ditas e manchetes errôneas tomaram conta dos diversos sites de notícia.
A primeira confusão acontece quando Val Marcchiori afirma à imprensa que o processo foi extinto devido ao não comparecimento da Jojo e sua advogada. Mentira; a verdade é que o advogado que representa Val na ação pediu à Justiça a extinção do processo. Entretanto, o pedido ainda será analisado pelo Juiz, por isso o processo encontra-se no momento sinalizado com os autos "para conclusão".
O segundo ponto errado da história veio de Jojo Todynho, que gravou um vídeo afirmando que não foi intimada nem pessoalmente, nem pelo Diário Eletrônico. Este colunista vistoriou os autos e descobriu que a publicação com a intimação de Jojo foi feita no dia 27 de outubro de 2023. O leitor pode conferir o documento a seguir.
Além do juiz ter negado o pedido de Val Marcchiori para que a audiência fosse virtual em razão de fãs e imprensa que poderiam tumultuar o andamento do Tribunal de Justiça (entre outras razões), o juiz ordenou que Val apresentasse por escrito a sua defesa antes da audiência de conciliação. A coluna teve acesso exclusivo ao documento. Nele, basicamente, Val alega que as falas consideradas como "afirmações gordofóbicas" contra Jojo não passariam do seu livre direito ao exercício de opinião.
Já a advogada de Jojo Todynho entrou com uma petição no processo solicitando uma nova data de audiência, insistindo no ponto de que Jojo não foi intimada. Como há uma previsão legal no Juizado Especial que o não comparecimento na audiência por parte do autor - uma vez intimado - pode resultar na extinção do processo, caberá agora ao juiz decidir o que fazer. E tem um ditado que diz que, em relação às decisões dos magistrados, que "cada cabeça uma sentença", ou seja, caberá ao juiz se vai aceitar remarcar a audiência ou extinguir o processo sem resolução de mérito. E essa decisão ainda será analisada.