Sérgio Chapelin
Divulgação/TV Globo
Sérgio Chapelin


O ex-âncora do Jornal Nacional Sergio Chapelin ingressou na Justiça do Rio de Janeiro, na 31ª Vara Civil da comarca da capital, com uma ação indenizatória - além de uma notificação criminal no Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro contra o representante de um produto para disfunção erétil.

De acordo com os autos processuais que a coluna teve acesso exclusivo, "o jornalista e sua esposa foram surpreendidos com uma mensagem enviada por um amigo da família, o Dr. Carlos Roberto Jatahy, Subprocurador de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, na qual encaminhou o link contendo uma propaganda enganosa e criminosa que utiliza a imagem e o nome do jornalista indevidamente para venda de um composto natural que anuncia a “cura da disfunção erétil”.



O processo narra que logo após receber a referida mensagem, Cid deu início a uma intensa pesquisa junto a rede mundial de computadores, localizando outras propagandas utilizando indevidamente sua imagem e nome para anunciar medicamentos com a mesma funcionalidade, um chamado “Eretrol” e outro denominado “Maxpower”, ambos aparentemente sendo comercializado pela mesma empresa, Bio High.

A propaganda forjou uma entrevista com o próprio Sérgio Chapelin, utilizando de maneira criminosa logomarcas da Globo, Uol, Veja e RedeTV! O conteúdo da falsa entrevista é bem constrangedor e cita a suposta relação sexual do ex-âncora do Jornal Nacional com a esposa. O texto da propaganda diz que, "em situação de desespero Sérgio ligou para fábrica". A matéria falsa vai além e cria aspas como se o jornalista fosse autor da seguinte declaração na falsa entrevista:

" Os meus resultados foram impressionantes. 30 minutos após eu tomar a primeira cápsula, já tive uma super ereção de três horas. Minha esposa, Regina, ficou surpresa, depois de anos eu finalmente consegui ter um bom desempenho. A matéria ainda atribui a Chapelin afirmações de que o problema causaria depressão, crises no relacionamento e até vontade para cometer suicídio. A entrevista termina com uma falsa frase do jornalista afirmando que se ele soubesse que os resultados eram tão bons, pagaria até 10 vezes mais pelo valor.

A página também simula ser do portal de notícias G1, da Globo. Quando o leitor clica no link indicado falsamente pelo jornalista Sergio Chapelin, outra surpresa: o link redireciona o leitor para uma outra tela, dessa vez com a imagem do Kid Bengala, ator pornô. 

Chapelin pede a condenação dos responsáveis pela publicação na justiça criminal, além da indenização no montante de R$ 40 mil.

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