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Davi contesta união estável na Justiça e diz absurda a solicitação de bloqueio dos bens

Campeão da última edição do BBB rebate todos argumentos de Mani e alega má fé para 'enriquecimento sem causa'

Davi
Foto: Reprodução
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Conforme o leitor desta coluna ficou sabendo em primeira mão, Mani fez uma série de pedidos à Justiça contra Davi por meio de uma ação de reconhecimento de união estável.  Entre os principais pedidos, o bloqueio de bens em nome de Davi e 50% de todos os seus ganhos obtidos com a TV Globo. O caro leitor pode relembrar todos os pontos aqui!

Agora, a coluna trás em primeira mão, com exclusividade, o lado de Davi apresentado em Juízo. O brother já apresentou sua contestação ao judiciário, que em breve deverá bater o martelo sobre a questão e os bens envolvidos, entre eles o prêmio do Big Brother Brasil.


Segundo informações obtidas pela coluna que constam nos autos da ação, Davi começa a contestação alegando ser uma narrativa mentirosa da Mani acerca do pedido de união estável. Ele afirma que a união estável não corresponde à realidade. Na verdade, segundo Davi, é uma narrativa mentirosa e toda relação teria sido pautado em um namoro.

Davi narra ao judiciário que não houve o estabelecimento de uma rotina de casados ou de um núcleo familiar que pudesse configurar um relacionamento estável e duradouro. Sobre as alegações feitas por Mani de que dividia um lar com brother, Davi rebate dizendo que sempre alternava os dias em que permanecia na casa da Mani, como também em sua residência, atitude típica de qualquer casal de namorados.

Ainda de acordo com a contestação, Davi alega que o pouco tempo juntos também foi marcado por diversos afastamentos e descontinuidade do relacionamento, evidenciando que não houve a união estável alegada por Mani. Ele anexou aos autos faturas e comprovantes de residência.

Outro fator bastante ressaltado nos autos ainda sobre a suposta divisão de casa, é que o termo de residência assinado no contrato com a Globo e o BBB não é o endereço apresentado por Mani, a residência dela, e sim da casa de Davi. O documento também foi anexado aos autos com o contrato do reality.

Segundo Davi, a participação no reality foi inteiramente fruto de sua dedicação, talento e esforço pessoal para que ele obtivesse o referido prêmio. Ele diz à Justiça que não se pode afirmar que um prêmio decorrente de um esforço estritamente pessoal possa ser incluído na partilha como se fosse fruto de um esforço comum.

Entre outras alegações de Mani para tentar comprovar a união estável, com vínculo familiar, foi um documento de atendimento médico a Davi em uma UPA, ocasião em que o filho de Mani, Caio, acompanhou Davi. O brother rebateu o caso alegando que isso não comprovaria vínculo familiar, uma vez que essa conduta podia ser realizada por qualquer um, como amigos, colegas de trabalho, qualquer indivíduo que teria o dever de prestar a assistência a uma pessoa em situação de mal-estar e emergência.

Davi ressalta também nos autos que desenvolveu um quadro depressivo grave em razão de todos os ataques sofridos durante e após sua participação no BBBB, sendo alvo de inúmeras críticas e ofensas por parte de diversas pessoas, inclusive da própria Mani.

Sobre o pedido de Bloqueio dos Bens, Davi responde ao judiciário que vem administrando seu patrimônio de forma responsável e transparente, sem qualquer prática de dilapidação ou alienação de bens, e que não haveria elementos que justificassem a concessão de tal medida de urgência.

Os advogados de Davi dizem à Justiça que Mani tenta obter vantagem econômica a partir de um relacionamento que nunca atingiu o status de união estável, e que configura uma tentativa de enriquecimento sem causa, devendo ser repelidas pela Justiça.

De acordo com informações exclusivas obtidas pela coluna, Davi ainda alega no processo que Mani já estaria mentindo à Justiça pedindo gratuidade, uma vez que receberia cerca de R$ 40 mil a R$ 50 mil por publicidade.

Davi diz ainda que não constituiu qualquer bem durante o namoro com Mani, e que a notoriedade que ela alcançou como influenciadora digital foi consequência direta da visibilidade e da fama que ele adquiriu durante e após sua participação no programa "BBB 24".

O campeão da última edição diz ainda que a partir do momento da sua entrada no reality show, Mani não possuía qualquer destaque público, tampouco era reconhecida como influenciadora digital. Ele complementa afirmado que foi a partir da fama dele que ela teria passado a se beneficiar indiretamente da projeção midiática, conseguindo aumentar sua presença nas redes sociais, obtendo ganhos financeiros e visibilidade graças ao sucesso dele.

Ainda de acordo com informações deste colunista, o advogado de Davi alega nos autos que antes de entrar no programa, a construção de qualquer patrimônio foi nula ou inexistente. Davi narra que, ao contrário, Mani teria se beneficiado indiretamente da projeção midiática, obtendo vantagens pessoais e profissionais sem ter efetivamente contribuído para a aquisição dos bens e valores que agora pretende partilhar.

BLOQUEIO DOS BENS

A defesa de Davi alega no processo que o bloqueio de bens é absurdo, e vai gerar efeitos irreversíveis, uma vez que impossibilitará o exercício regular de seus direitos patrimoniais, podendo causar-lhe danos irreparáveis, inclusive em relação à administração de seu patrimônio e à condução de suas atividades profissionais.

 Ainda acordo com fontes da coluna, o brother finaliza a defesa afirmando que Mani não contribuiu, de nenhuma forma, para a obtenção dos bens que agora pretende partilhar. Além disso, ele teria reforçado que o patrimônio é fruto do seu esforço e Mani passou a ganhar visibilidade e fechar contratos a partir da imagem dele.