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Já pode pedir música no Fantástico?

Em menos de um ano Gaby Amarantos é acusada novamente de 'roubar' música, agora de outro compositor paraense

Gaby Amarantos
Foto: Reprodução/Instagram
Gaby Amarantos


Parece até a mesma história, só que não... A cantora paraense Gaby Amarantos voltou a ser acusada de se apropriar de mais uma música, que não seria de sua autoria, e muito menos teria autorização para gravá-la. Desta vez quem acusa é o tecladista, produtor e compositor Max Murilo, um dos integrantes no passado da banda Safira, que também tinha Gaby Amarantos como vocalista.

De acordo com o músico, é de sua autoria a música 'Me Libera', registrada em 23 de fevereiro de 2007. O Ritmo da canção tecnobrega atingiu grande repercussão no passado. O sucesso foi grande e Murilo já chegou a ceder direitos de regravação da faixa para Pablo Vittar, Anitta e Gloria Groove, que redirecionaram devidamente os direitos autorais para o autor.

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De acordo com Max Murilo, o golpe viria justamente de uma conterrânea. Para sua surpresa, Max descobriu por meio de uma propaganda do Prêmio Multishow de 2024 que a cantora teria se apropriado da sua música sem ter feito qualquer contato ou solicitado qualquer autorização. 

"É um absurdo. Já estou tentando contato com ela há seis meses e nada. É a minha música e nada foi autorizado! Ela agora é embaixadora da Amazônia, da Cop 30, como ela pega assim as nossas músicas? Não é a primeira vez que ela faz isso com os artistas do Pará. Não pode!", relatou Murilo a este colunista.

DE NOVO, GABY?

Há pouco tempo a cantora solicitou segredo de justiça em outro caso que tramita no estado do Pará. Desta vez, uma ação aberta pelo músico e compositor Marquinhos do Pará. O músico também trabalhou com a cantora na banda Tecno show e acusa judicialmente a artista de roubar e creditar como autora em seu álbum a faixa Gemendo, do álbum Treme. O processo corre na 4º Vara Cível Empresarial de Belém.

A música acabou indo com o nome da cantora para a novela 'Amor a vida'. O músico solicita à justiça o cálculo de exploração musical para fins indenizatórios por danos materiais, e também pede a quantia de R$ 200 mil por danos morais. A coluna também conseguiu contato com o músico, que não ficou espantado ao saber do novo caso:

"Aqui no Pará, a única coisa que esperamos dela é que coloque a mão na consciência e pare de prejudicar os músicos conterrâneos", desabafou.