Rita Cadillac
Djenifer Henz
Rita Cadillac


Rita Cadillac acabou de aceitar um convite desafiador. A chacrete que mais ganhou destaque na televisão brasileira agora é embaixadora de um projeto que leva formação psicanalítica de dois anos para detentos. Na conclusão do curso, os presos poderão aplicar terapia a outros detentos e convencê-los também a estudar. 

A aplicação do curso foi desenvolvida pelo psicanalista Eduardo Casarotto, dono do Instituto das Virtudes. O objetivo é levar para dentro do presídio os estudos possibilitando uma humanização para cura de comportamentos violentos e criminosos dentro dos presídios.


- Não adianta ficar anos na prisão e ser liberado sem o desenvolvimento de competências morais que farão o egresso não repetir as infrações que o levaram para a prisão.  Todos reclamam que o sistema, muitas vezes, piora o estado do detento, e que ele sai pior do que entrou. Então estamos aplicando uma chance para realmente transformar esse indivíduo - diz Eduardo Casarotto.

O diálogo inicial com os presos é crucial para o início dessa jornada de aprendizado. Por isso, Rita foi convidada pelo presidente do instituto a entrar no projeto e ajudar a quebrar a resistência do detento ao estudo. 

- A Rita tem uma história de trabalho com os detentos. Por muito tempo ela levou, sem julgamento a qualquer um deles, um pouco de alegria para esses espaços. Ela sabe como esses ambientes são e vai ajudar demais nessa transformação - completou Casarotto.

A coluna confirmou a informação pelo telefone com Rita Cadillac, que também falou sobre o convite:

- Se é pra ajudar, podem contar comigo. Vou entrar nesse projeto para ajudar. O que estiver ao meu alcance para que as pessoas estudem, se transformem, sejam pessoas melhores e ainda possam ajudar outros ao lado, eu apoio 100%, disse a artista.

O programa desenvolvido por Casarotto é chamado de "O Novo Eu". O método tem ajudado detentos na cura de transtornos e neuroses, e no entendimento de suas falhas e necessidades morais de correção. O projeto vem sendo implantado em unidades prisionais e é fruto do trabalho da ONG Humanar, que também tem Eduardo Casarotto como presidente. O projeto também será aplicado em unidades prisionais de Nova Yorke, nos Estados Unidos.

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