Humorista Pedro Manso revela diagnóstico de demência
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Humorista Pedro Manso revela diagnóstico de demência


O humorista Pedro Manso acaba de apresentar justificativa à Justiça pelo descumprimento de um acordo feito com o Ministério Público após responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. O artista foi detido em 2019 por posse ilegal de arma de fogo pode durante uma operação da polícia que investigava um grupo de extermínio. Após ser levado para uma delegacia naquele ano, foi instaurado um processo penal. Pedro Manso aceitou um acordo com o Ministério Público realizado em 2022 - com duração de dois anos - para que o processo fosse suspenso.

Ao término de dois anos, sem uma nova denúncia que trate do mesmo tema, o processo seria arquivado. Entretanto, o Ministério Público e a Justiça determinaram uma série de medidas, mas acabaram de identificar que o artista não cumpriu as exigências do acordo firmado. A juíza do caso intimou o ator para explicações e ameaçou derrubar o acordo e voltar com o prosseguimento da ação criminal no Tribunal.


O acordo assinado prevê a suspensão condicional do processo por dois anos, com comparecimento bimestral em juízo para comprovação de suas atividades pelo prazo de dois anos, até o dia 10 de cada mês. Ainda existe a proibição de se ausentar do Estado por mais de 30 dias consecutivos sem prévia comunicação ao juízo, além da obrigação de fornecer à Justiça novos endereços em caso de alteração. Pedro, inicialmente, estava cumprindo as exigências. Ocorre que em fevereiro deste ano o promotor de Justiça André Nogueira - de surpresa - requereu que o Ministério Público fosse certificado pelo cartório acerca do cumprimento do acordo com o "apenado". Segundo ofício do cartório, Pedro vinha descumprindo as medidas judiciais e não se apresentou como o combinado em alguns meses.

Humorista justifica ausência

No último dia 19 Pedro peticionou à Justiça a justificativa pelas ausências. Pedro informou que vinha cumprindo regularmente as determinações impostas e aceitas perante o poder judiciário, até que foi diagnosticado com Demência, uma doença neurológica degenerativa. De acordo com o humorista, o quadro provavelmente teria sido desencadeado por sequelas ocasionadas da Covid-19.

Ainda de acordo com o documento, Pedro informa que deixou ocasionalmente de comparecer em razão do tratamento de sua doença, e outras vezes por 'puro esquecimento' que a doença lhe trouxe, conforme comprovariam os laudos médicos anexados ao parecer. Dessa forma, o artista solicitou à Justiça a continuidade do benefício da suspensão condicional do processo, após o parecer do Ministério Público, que em breve deve analisar os documentos e se posicionar.

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