A coluna vem contando com exclusividade tudo sobre o processo que tramita no Tribunal de Justiça da Bahia, que deve decidir em breve sobre a ação de reconhecimento da união estável proposta pela 'influenciadora digital' Mani Rego contra Davi Brito, campeão da última edição do Big Brother Brasil 24. Mani luta por 50% do prêmio do reality, apesar de já ter sofrido as primeiras derrotas, como o indeferimento da tutela de urgência para bloqueio dos bens do campeão.
Este mesmo colunista informou ontem (28) ao caro leitor sobre a primeira audiência realizada no dia 27 deste mês, que pela primeira vez colocou o ex-casal de namorados cara a cara para na audiência de instrução, que dentre as finalizadas teve o objetivo de colher o depoimento de Davi e Mani, bem como a oitiva das testemunhas. Conforme anteriormente relato neste espaço, Mani arrolou sete testemunhas a seu favor enquanto Davi solicitou apenas duas.
Ocorre que mal foi realizada a audiência, e Mani já aparece nos autos com uma petição datada do próprio dia 27 - data da audiência - pela qual solicita que a Justiça invalide o depoimento das duas testemunhas de Davi. A ex-namorada de Davi que, entre suas testemunhas arroladas consta enfermeira, assistente social, técnico de enfermagem e um militar, alega agora que as duas testemunhas de Davi seriam 'suspeitas diante da relação de intimidade entre as partes."
Ainda de acordo com a petição juntada aos autos no mesmo dia da audiência, Mani apela que a primeira testemunha, Danilo de Santana Souza, teria tido um relacionamento amoroso com a irmã do campeão, Raquel Brito, na época em que Davi residia em Cajazeiras, em imóvel perto da irmã, um frequentando regularmente a casa do outro. Ainda segundo Mani Davi e Danilo teriam fortes vínculos afetivos por frequentarem a mesma igreja. A ex-namorada de Davi também destaca que Danilo seria barbeiro e que atenderia Davi no salão.
Segundo ainda os autos processuais, a segunda testemunha a favor de Davi também é alvo de pedido de anulação por parte de Mani ao judiciário. Rego apela também à segunda testemunha destacando que Marinalva Almeida dos Santos teria forte laço de amizade existente durante toda a vida de Davi.
Mani afirma na petição que Davi teria revelado em uma entrevista que Marinalva "tomou conta dele pequenininho." Para Mani, a declaração provaria que existiria "vínculo afetivo familiar" de uma vida inteira. Mani ainda afirma que seria Marinalva quem estaria fazendo a gestão dos imóveis de Raquel e Davi, e por isso sua presença perante o judiciário "macula o seu depoimento".