Recentemente, a apresentadora Renata Fan se envolveu em uma controvérsia ao compartilhar em suas redes sociais um meme que comparava seu ex-colega de bancada, Denílson, ao lado dela na Band e, em outra imagem, ao lado da cantora Pabllo Vittar na Globo. Na legenda, Renata comentou: “Internet sua Danada!!! Recebi umas 10 vezes esta publicação hoje! E na real, chorei de rir!!!! Sempre serei do time da zoeira!!!!”
A publicação gerou indignação imediata. Pabllo Vittar respondeu diretamente: “Homofobia não é brincadeira! Muita gente morre por conta dessa ‘zoeira’.” A reação de Pabllo destaca a gravidade de utilizar memes que perpetuam estereótipos e preconceitos contra a comunidade LGBTQIA+.
Além do teor homofóbico evidente, a atitude de Renata Fan também pode ser interpretada como uma manifestação de inveja. Denílson, que recentemente deixou a Band para integrar a equipe da Globo, agora participa de programas de maior visibilidade. A “brincadeira” de Renata soa como uma tentativa de desmerecer essa transição profissional, utilizando Pabllo Vittar como alvo para expressar seu descontentamento.
A Band, emissora onde Renata trabalha, posicionou-se afirmando que as publicações feitas pela apresentadora em seu perfil pessoal não refletem a opinião da empresa. No entanto, até o momento, Renata Fan não se retratou publicamente nem pediu desculpas pelo ocorrido. A ausência de uma retratação reforça a percepção de que a apresentadora não reconhece a gravidade de sua ação e o impacto negativo que causou.
É fundamental que figuras públicas tenham consciência de suas responsabilidades e do alcance de suas palavras e ações. Comentários e postagens que perpetuam preconceitos não podem ser justificados como “brincadeiras” ou “zoeiras”. A falta de sensibilidade e empatia demonstra não apenas homofobia, mas também uma possível inveja diante do sucesso alheio.
Renata Fan deve um pedido de desculpas não só a Pabllo Vittar, mas a toda a comunidade LGBTQIA+ e aos telespectadores que esperam uma postura ética e respeitosa de profissionais da mídia. Reconhecer o erro e comprometer-se a não repetir atitudes semelhantes seria um passo importante para minimizar os danos causados e promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso.