![Mani Rego Mani Rego](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/07/ae/o8/07aeo8vr740pj7xl2xmm7gn8x.jpg)
A audiência entre Davi Brito e Mani Reggo, que reuniu seus respectivos advogados - para colher os depoimentos dos dois, e também de suas respectivas testemunhas - sobre a disputa que tem como valor central R$ 4 milhões, trouxe à tona novos detalhes sobre o uso da imagem do campeão do Big Brother Brasil 23 ainda durante o confinamento.
Um dos temas explorados no processo foi o fato de que Mani, ao lado de uma grande agência, já havia iniciado registros no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) com o nome de Davi, sem que ele sequer soubesse da movimentação. A estratégia comercial que estaria em curso antes mesmo do fim do reality se tornou um dos pontos mais debatidos na audiência, evidenciando um embate sobre o controle da própria marca e imagem do baiano.
Além dos registros de marca, tema que já havia sido cobrado pelo advogado de Davi, como já relatado por este colunista na coluna anterior, a questão dos ganhos financeiros de Mani utilizando o nome do ex-namorado também seguiu em pauta.
Em um dos momentos marcantes da audiência, Mani afirmou que teria deixado de ganhar cerca de R$ 2 milhões devido à uma escolha própria e também pensando em relação a Davi. Em um dos trechos do processo, o advogado de Davi mais uma vez questionou Mani sobre uso da imagem do brother, e ela responde:
- As pessoas me procuravam querendo fazer publicidade me associando a Davi e eu informava que só podia responder por mim neste momento. Quando ele saisse, caso ele quisesse fazer. Eu trago aqui até da Bet, que me chamou para fazer. Me ofereceu R$ 200 mil para que eu fizesse a publicidade, como se quisesse induzir para que Davi fizesse. - inicia a resposta.
Na sequência, Mani deu mais detalhes sobre a contraproposta supostamente oferecida pela Bet:
- Eu respondi que não fazia publicidade de jogo e que não podia induzir ninguém. No final do programa, a Bet me procurou novamente oferecendo R$ 2 milhões para que eu fizesse a publicidade.
Mani continua o depoimento reforçando que teria negado novamente a proposta:
- Eu recusei e falei que quando ele saísse do programa, ele que deveria responder se queria - alegou Mani.
O caro leitor deve lembrar que, na reta final do Big Brother Brasil 23, essa relação comercial de Mani com Davi ainda confinado foi um dos temas mais discutidos pela imprensa. À época, um dos principais pontos de questionamento era justamente a intenção de Mani de lucrar com a popularidade do então participante, mesmo antes de qualquer conversa direta com ele ou de sua saída do programa.
Mani afirma que nunca teve a intenção de explorar comercialmente a imagem de Davi antes de uma conversa entre eles. Mas, no contra-ponto, o nobre leitor também vai lembrar de outro ponto sensível que abalou a opinião pública e foi pauta na imprensa à época: os questionamentos sobre o real objetivo do empresário Fritz Paixão, ao acompanhá-la ao Rio de Janeiro, na final do reality.
Outro ponto relevante nesse contexto é que Mani teria fechado uma ação publicitária que, inicialmente, teria continuidade com Davi. A viagem do empresário ao Rio com Mani teria um interesse: convencer Davi a continuar em casal com as ações publicitárias na companhia do empresário. No entanto, após a grande repercussão negativa que envolveu seu nome e os registros de marca no INPI, e também os questionamento sobre a aparição de Fritz Paixão na época, a parceria acabou não seguindo adiante.
Esse detalhe foi reforçado por toda imprensa na época, enquanto o público de casa colocava Davi entre os assuntos mais comentados das redes sociais e debatia todos questionamentos sobre os reais interesses por trás das movimentações comerciais envolvendo o nome do campeão do BBB 23, antes mesmo de sua saída da casa.