
No Big Brother Brasil, alianças são fundamentais para a sobrevivência no jogo. Guilherme entendeu bem essa dinâmica e, nas últimas semanas, para que Vitória sobrevivesse no jogo, vestiu a toga de advogado fiel da atriz. Defendeu sua cliente nos tribunais do jogo, colocou-se em risco por ela e assumiu o ônus de enfrentar adversários de frente fazendo a sustentação oral em últimas instâncias, em um momento decisivo deste processo. No entanto, quando chegou o momento do pagamento pelos honorários, Guilherme se viu sem o pagamento. E olha que até testemunhas ele conseguiu arrolar para fortalecer a defesa de Vitória no jogo. A nova líder simplesmente o deixou de fora do VIP, uma atitude que levantou no público dúvidas sobre sua verdadeira consideração por ele.
Na prática, Guilherme atuou como um defensor público de Vitória, lutando de graça, sem garantias, apostando na lealdade dela como retribuição. Mas, ao invés de um reconhecimento por sua atuação incansável, recebeu um recado claro: no jogo, gratidão não paga contas – ou, no caso, não enche o prato no VIP. Enquanto outros foram agraciados com regalias, ele permaneceu na Xepa, sem sequer ter sido lembrado pela colega que tanto protegeu.
O episódio expõe uma falha comum dentro do BBB: a crença de que proteger alguém automaticamente gera retorno. Guilherme jogou acreditando que a fidelidade seria valorizada, mas Vitória demonstrou que sua estratégia tem outros interesses. No tribunal do BBB, onde cada decisão pesa, ele pode ter aprendido da pior forma que a defesa cega de um aliado não garante reconhecimento, apenas riscos. Sua assistente de gabinete, dona Delma, chamou a cliente e deu toque. Mas Vitória parece insistir em não entender a complexidade processual.
Resta saber se Guilherme tirará uma lição desse episódio, fará um substabelecimento largando a ação, ou se continuará advogando por Vitória sem cobrar a fatura. No jogo da convivência e das alianças, é sempre bom lembrar: quem se expõe demais pelos outros pode acabar sendo apenas um peão sacrificável no tabuleiro.