Camilla saiu do Big Brother Brasil com uma marca difícil de apagar: mais de 94% de rejeição. O índice, um dos mais altos da história do programa, deixou claro que sua passagem pelo reality foi extremamente negativa para o público. Mesmo assim, a ex-BBB parece não ter entendido o recado e passou a semana lamentando a falta de oportunidades publicitárias. A frustração é compreensível, mas a expectativa de que a simples participação no programa garantiria trabalho é, no mínimo, ingênua.
Os tempos mudaram. Ser um ex-BBB não significa mais portas abertas na publicidade e na internet. O público não compra qualquer nome que saiu do reality. Hoje, além de visibilidade, é preciso ter construído uma trajetória consistente dentro do jogo. Carisma, valores sólidos e uma boa narrativa fazem toda a diferença. Não basta apenas aparecer na TV: é necessário que essa exposição tenha sido positiva para as marcas, exceto para marcas de fogos de artifício.
Camilla, no entanto, parece ignorar o fato de que sua passagem foi marcada por atitudes que desagradaram 95% do público telespectador. A rejeição massiva não foi um acidente. Ainda assim, ela age como se bastasse ter estado na casa para garantir contratos e oportunidades. Se não entendeu o motivo do insucesso, talvez o problema seja ainda maior: a recusa em enxergar a realidade.
Meu conselho? Pé no chão. Aceite o que aconteceu, entenda os erros e volte a construir sua vida como 99,9% dos brasileiros fazem: com esforço real e sem ilusões ou distorções de imagem. O Big Brother não pode ser visto como um atalho para o sucesso. Se a experiência não rendeu frutos, o caminho é recomeçar, sem esperar que as oportunidades caiam do céu.
O mercado publicitário é seletivo. Ele escolhe suas estrelas de acordo com o que elas entregam ao público, não apenas por terem passado pela casa mais vigiada do Brasil. Camila pode insistir em questionar sua falta de espaço, mas a resposta já foi dada: a rejeição se refletiu além da votação.
No fim das contas, não adianta insistir. É o público que decide quem brilha e quem será esquecido. E, definitivamente, a estrela de Camilla não brilhou.