Mascote do Big Brother Brasil
Reprodução/Globo
Mascote do Big Brother Brasil


O Bigfone, um dos momentos mais esperados do Big Brother Brasil, deveria ser um elemento surpresa, capaz de mexer com as estratégias e colocar fogo no jogo. No entanto, o que aconteceu nesta última chamada foi o retrato perfeito da falta direção com o fator surpresa, com a imprevisibilidade que deve ditar o programa e dar o dinamismo que edição merece.

Vinícius atendeu, mas não havia qualquer suspense: todos já sabiam que o telefone tocaria exatamente naquele horário. O mais vergonhoso? A maioria preferiu assistir de camarote, sem nem tentar se movimentar, dando uma boa demonstração de quem minimamente merece parmanecer no jogo ou fazer as malas para casa.


Essa cena foi um dos momentos mais ridículos da edição. O Bigfone sempre foi sinônimo de imprevisibilidade, de correria, de adrenalina. Mas desta vez, com a informação aparentemente já disseminada dentro da casa, o que se viu foi um grupo conformado, onde poucos sequer demonstraram interesse em atender. Se todo mundo já sabia o horário exato, como essa informação chegou? Houve algum vazamento? Independentemente da resposta, o fato é que os participantes tiveram a chance de jogar, mas simplesmente optaram por não fazer nada, exceto poucos jogadores.

O episódio reforça um dos maiores problemas do BBB 25: a passividade extrema do elenco. Nunca antes houve uma edição onde tantos participantes se recusam a arriscar, com medo de se comprometer ou de serem vistos como vilões. O jogo segue morno, sem reviravoltas, e quando uma oportunidade clara de movimentação surge, como o Bigfone, a maioria nerm sequer deu o devido valor. Se houvesse ao menos disputa pela ligação, a previsibilidade da dinâmica poderia ser perdoada. Mas nem isso tivemos. Pelo menos envolvendo a maioria da casa.

Fica evidente que estamos diante de um dos elencos mais fracos da história do programa. O público já percebeu e vem se frustrando cada vez mais com a falta de jogabilidade dos participantes. Se não há movimentação dentro da casa, resta ao espectador assistir a uma rotina entediante de diálogos mornos e alianças sem emoção. E quando até o Bigfone – um dos símbolos do BBB – perde sua essência, fica difícil defender esta edição.

A produção precisa urgentemente encontrar formas de resgatar o interesse do jogo, seja com dinâmicas realmente imprevisíveis ou incentivando os participantes a saírem da inércia. Caso contrário, o BBB25, o Big dos Bigs, corre o risco de se tornar a temporada mais esquecível da história. E, pelo andar da carruagem, isso já está acontecendo.

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