O Big Brother Brasil 25 acaba de definir mais um paredão, e se há uma coisa evidente, é o desnível entre os emparedados. De um lado, Aline, que pode até dividir opiniões, mas carrega nas costas o entretenimento desta edição. Do outro, Diego Hypólito e Mike, que juntos – e mesmo multiplicados por cinco – não alcançam a relevância da adversária. Aline não é só a favorita deste embate, é a única que realmente merece seguir no jogo.

Diego Hypólito entrou no BBB carregando o peso de ser um ex-atleta olímpico, mas deixou a competição de verdade lá no passado. No confinamento, sua postura tem sido apática, desinteressante, sem qualquer movimentação estratégica ou impacto real na dinâmica da casa. É o tipo de participante que passa como figurante, alguém que, eliminado ou não, não faria falta alguma ao enredo do programa.

Mike, por sua vez, ainda que pareça mais disposto a jogar do que Diego, simplesmente não tem perfil para esse tipo de reality. Sua participação oscila entre tentativas de movimentação louváveis em provas de resistência e um certo apagamento natural dentro deste formato de reality que o impede de se consolidar como um jogador de verdade. No fim, ele se perde entre querer aparecer e não conseguir sustentar uma narrativa forte.

Já Aline, independente de torcida, tem um peso inegável no jogo. Ela se envolve, cria situações, gera debates e movimenta a casa de um jeito que reality shows precisam. Goste-se dela ou não, tirá-la agora seria um erro grave, um verdadeiro desperdício de entretenimento. Em uma edição que ainda precisa de grandes momentos, perder a única pessoa desse paredão que realmente entrega alguma coisa seria a decisão mais equivocada que o público poderia tomar.

O BBB é um jogo de convivência, estratégia e entretenimento. Se a lógica ainda prevalece, Diego ou Mike - um dos dois - deve ser eliminado – e, honestamente, qualquer um dos dois que sair agora não fará diferença alguma. Porque cinco Diegos somados a cinco Mikes ainda não dariam uma Aline nesta edição.