
Dizem que Yoná está tacando fogo no feno, mas, convenhamos, se tem alguém acendendo o isqueiro ali, o nome do piromaníaco emocional é Dudu Camargo. Yoná pode até estar com o balde de gasolina na mão, mas quem escreveu o manual de como encontrar o balde, abastecer com a gasolina, e até como fazer o incêndio após os aparatos em mãos, foi o Dudu.
A moça tá só seguindo as instruções do verdadeiro coach de caos com pós-graduação em manipulação sutil e doutorado em “plantar discórdia com elegância”. O baralho está sendo colocado pelas cartas que Dudu joga na mesa.
Enquanto os outros estão preocupados em cuidar das vacas, ele tá cuidando das emoções alheias. É o único capaz de fazer o público pensar: “Será que fui eu que votei errado ou foi ele que me convenceu?” Dudu é o melhor jogador. Ele joga no campo da persuasão, não no da agressão. E isso, meus caros, é o verdadeiro entretenimento premium.
Yoná acha que está protagonizando um incêndio, mas Dudu é a fogueira, e com maestria, consegue ser o bombeiro também que finge apagar e, discretamente, sopra a brasa de novo, dessa vez mais forte. Ele é o maestro do fogo controlado, o estrategista da emoção, o guru do jogo limpo que parece sujo, mas é limpinho.
Se essa Fazenda fosse um tabuleiro, Yoná seria o cavalo… e Dudu, o rei que move tudo sem nem sair do lugar. E o público? Aplaudindo de pé o reality que voltou a ter inteligência, ironia e, claro, fogo no feno: mas com assinatura: “Dudu Camargo”