A defesa de Chissomo Ewbank Gagliasso, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank apresentou nova manifestação no processo de cumprimento de sentença movido contra Dayane Alcântara Couto de Andrade, conhecida como Day McCarthy, pedindo a adoção de medidas coercitivas atípicas para forçar o pagamento da indenização por racismo. O documento afirma que a influenciadora deixou transcorrer todos os prazos legais sem qualquer iniciativa de quitar o débito, já superior a R$ 500 mil, mesmo após intimação por edital e tentativas de bloqueio patrimonial via SisbaJud, Renajud, Infojud e SerasaJud.
Os advogados destacam que Day McCarthy mantém uma postura de completo desprezo às decisões judiciais brasileiras, lembrando que ela foi condenada criminalmente na Justiça Federal e que, segundo reportagens citadas na petição, não pretende se entregar às autoridades. A defesa ainda aponta que a executada viaja com frequência ao exterior, reside em Paris e chegou a se deslocar entre países europeus para dificultar sua localização, evidenciando, segundo os autores, tanto resistência ao processo quanto capacidade financeira para quitar a dívida.
A petição enfatiza que, apesar de alegar não ter condições de pagamento, Day McCarthy publica em suas redes sociais sinais exteriores de alto padrão de vida, como presença em premiações internacionais, viagens constantes e uso de joias e relógios avaliados em centenas de milhares de reais. Para a família Gagliasso, o comportamento reforça que a devedora oculta patrimônio e adota estratégia deliberada de fuga e descumprimento das decisões judiciais.
Por meio de uma petição assinada no último dia 18 de novembro, p casal defende a adoção de medidas executivas atípicas diante do esgotamento dos meios tradicionais. Segundo a petição, tais medidas são necessárias para garantir a efetividade da tutela jurisdicional e impedir que a ré continue desfrutando “vida nababesca” enquanto ignora a obrigação judicial.
Ao final, a defesa requer ao juízo a apreensão do passaporte de Day McCarthy, o bloqueio de todos os cartões de crédito das bandeiras Visa, Mastercard, American Express e Elo, a suspensão e apreensão da CNH brasileira e de habilitações estrangeiras, bem como inclusão do nome da executada nos cadastros de inadimplência como SPC e Serasa. Os autores afirmam que os valores obtidos serão destinados a causas sociais.