
Enquanto pelas redes sociais a stalker Davilyn Castello diz diariamente que vive um romance escondido com Leandro do KLB, na vida real a história é outra. Isso porque, no último dia 26 de novembro, o casal retornou a uma delegacia de polícia, junto ao advogado Herberto Guimarães, para abertura de um novo boletim de ocorrência. De acordo com o documento que a coluna teve acesso exclusivo, o casal relatou reiterados episódios de descumprimento de ordem judicial por parte da stalker, já proibida de realizar qualquer manifestação de conteúdo ameaçador, calunioso, difamatório ou injurioso, além de manter distância mínima de 300 metros e de se abster de citar o casal em redes sociais.
Ainda de acordo com o Termo de Declaração, "há aproximadamente 30 dias, por meio do Instagram, a autora vem realizando publicações sucessivas com teor ainda mais grave do que aquelas que já haviam motivado a intervenção do Judiciário." O documento aponta que Davilyn Castello "permanece direcionando comentários com o claro intuito de sujar a imagem do casal, insinuar riscos, fazer acusações, ofender a honra e expor a intimidade familiar dos envolvidos." Entre os episódios registrados, a autora chegou a publicar a fotografia de uma das filhas menores do casal, acompanhada de comentários depreciativos e constrangedores dirigidos à criança. O casal relata em depoimento "que tais condutas vêm causando enorme constrangimento e angústia, também atingindo os filhos, que não escapam das postagens difamatórias."
O casal afirmou que os fatos configuram, em tese, crimes de desobediência, ameaça, injúria, calúnia e difamação, tanto pelas publicações quanto pelos episódios novos e correlatos que vêm se acumulando. Diante da escalada das agressões, solicitaram formalmente o envio do boletim de ocorrência à Justiça competente para ciência e adoção das medidas legais cabíveis.
Em petição enviada ao juiz e ao Ministério Público, Leandro e Natália, por meio do escritório Souza Torres e Associados, reforçaram que, nos autos principais, foram deferidas medidas protetivas determinando que Davilyn Leite Castello se abstivesse de manter contato direto ou indireto com a requerente Natália, bem como de se aproximar a menos de 200 metros, ficando proibida de qualquer comunicação por telefone, redes sociais ou mensagens. "Contudo, a ordem judicial mostrou-se ineficaz para resguardar a integridade das vítimas." Segundo a petição, a stalker "intensificou sua atuação nas redes sociais, utilizando a exposição midiática como palanque para perpetuar a perseguição, ampliando o alcance dos conteúdos difamatórios."
A petição descreve ainda que a stalker tem realizado publicações diárias, de maneira descontrolada e com teor descrito como “doentio”, interagindo com o público por meio de enquetes anônimas e empregando linguagem provocativa, vexatória e humilhante. Mesmo com a natureza temporária dos stories, ela fixa o conteúdo no perfil, tornando-o acessível permanentemente.
Entre as acusações falsas divulgadas, estariam alegações de que o requerente seria usuário de drogas ilícitas, que a mãe “não ama as filhas”, que o casal “não mantém relações sexuais”, além de insinuar que as crianças foram concebidas por inseminação artificial sob a afirmação de que “Leandro não gosta de transar com a Natália”. As hostilidades tornaram-se ainda mais graves quando dirigidas às crianças, incluindo a sugestão de que uma das filhas seria “homossexual” por causa de sua roupa, expondo uma menor de 12 anos ao julgamento público.
Os requerentes afirmam ainda que a própria stalker passou a documentar e divulgar publicamente o descumprimento das medidas protetivas, transformando a violação da ordem judicial em conteúdo de engajamento. Ela teria retornado à academia frequentada pelas vítimas, ato registrado e publicado por ela mesma, "evidenciando a intenção de afrontar a determinação judicial". Também foram registradas mensagens provocativas, entre elas a afirmação de que “não iria ser presa”, em aberta afronta ao Poder Judiciário.
Segundo o documento, a conduta demonstra que a stalker, mesmo plenamente ciente das medidas impostas, optou deliberadamente por prosseguir com atos proibidos, reforçar sua presença na vida das vítimas e desafiar a autoridade judicial, levando o casal a solicitar a adoção de novas medidas. O Ministério Público e a Justiça devem se manifestar nos próximos dias, dado a urgência do caso.