Dudu Camargo e Toninho brigam no reality
Reprodução/Record
Dudu Camargo e Toninho brigam no reality

A Fazenda vive dizendo muito sobre o comportamento das mulheres, mas, ao que tudo indica, não são apenas elas que vêm demonstrando baixos níveis de convivência. Desde ontem, Toninho decidiu se igualar ao pior que o programa já apresentou: em vez de debater o jogo, preferiu buscar munição em polêmicas externas para tentar diminuir Dudu Camargo. Foi a senha para sua completa degradação moral dentro do reality. Sem argumentos plausíveis, sem estratégia e sem brilho, ele se agarrou à tática mais covarde: transformar o que está fora do confinamento em arma para compensar o que não consegue sustentar lá dentro.

O problema, porém, não parou aí. Toninho tornou-se hostil, agressivo, um barril prestes a explodir. Seu comportamento chegou a um ponto preocupante, quase partindo para agressão física, como apontaram inúmeros usuários nas redes. Para quem assiste, ficou evidente que não estamos diante de jogo, mas de puro descontrole. Quando a ausência de postura se soma à incapacidade de argumentar, resta apenas o grito violento; e o grito, como sabemos, nunca é sinal de força. É sinal de fraqueza.

O episódio mais lamentável, contudo, veio de um ato que colocou a xenofobia no centro do debate, e causou indignação nas redes sociais por um motivo óbvio. Ao dizer para Dudu Camargo que “o jornalismo odeia ele tanto que ele precisou ir trabalhar no Piauí”, Toninho reduziu um dos polos de comunicação mais importantes do Nordeste a sinônimo de exílio. A fala foi amplamente apontada como xenofóbica, e com razão. Jornalismo do Piauí não é inferior a nenhum jornalismo feito em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em qualquer outra capital. Profissionais piauienses têm produzido reportagens premiadas, investigações sérias e veículos que se consolidaram nacionalmente. Desmerecer esse trabalho é desmerecer a própria função social da imprensa e, aqui, permita-me o aparte: fazer jornalismo por sete anos exige algo que gravar pegadinhas jamais exigiu.

Enquanto tenta vincular a imagem pública de Dudu a episódios externos, Toninho também parece empenhado em destruir sua vida profissional; algo recorrente nesta edição, mas que ontem atingiu um novo patamar. Seus dois pilares de “jogo” são, hoje, claros: sujar o adversário com elementos de fora e depreciar a carreira do outro para compensar sua própria falta de relevância no reality. Curioso como, na ânsia de diminuir o colega, expôs apenas seu vazio argumentativo e sua absoluta falta de compostura.

No fim das contas, há algo que Toninho precisa compreender: e é possível dizer isso com a tranquilidade de quem observa o quadro de fora: alguém que ganhou notoriedade fazendo pegadinhas não possui nem um por cento de moral para falar em nome dos jornalistas, muito menos para julgar o valor do jornalismo praticado no Piauí. Diante do que vimos nas últimas 24 horas, sua saída do programa deixou de ser só uma possibilidade estratégica: tornou-se uma urgência moral. E, ironicamente, o estado que ele tentou rebaixar deve liderar a votação para retirá-lo da casa. Porque, ao contrário do que Toninho imagina, o problema não está no Piauí: está nele! Sem contar que, de forma absolutamente antiética, colocou o nome da família Abravanel no meio, sem qualquer tipo de autorização ou moral para citá-los. Feio demais.

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