
O ator e apresentador João Vicente de Castro segue enfrentando uma batalha judicial para reaver mais de R$ 200 mil pagos a uma loja de materiais de construção que, segundo ele, não entregou o combinado nem devolveu integralmente o valor investido. Após firmar um acordo de devolução com a empresa, o ator teve de recorrer à Justiça ao perceber que a empresa descumpriu o combinado.
A confusão começou quando João encomendou portas e janelas em esquadria de alumínio para sua casa. Segundo os autos, o contrato incluía não só os materiais, mas também a mão de obra e todos os insumos necessários. A loja, porém, informou que não conseguiria entregar os produtos conforme especificado. João optou então por romper o contrato e solicitou reembolso do valor já pago, que ultrapassava R$ 250 mil.
As partes chegaram a firmar um distrato, e a empresa se comprometeu a devolver R$ 215 mil em duas parcelas. A primeira foi paga, mas a segunda, de R$ 107.500, nunca foi quitada. Como o acordo previa o retorno da dívida ao valor original em caso de inadimplência, João Vicente agora cobra judicialmente os R$ 251 mil com multa diária por atraso.
NOVA CONFUSÃO
Diante do impasse, a Justiça determinou a penhora de bens da empresa para garantir o pagamento. Seis carros em nome da loja foram localizados e bloqueados. No entanto, um novo desdobramento trouxe ainda mais tensão ao processo: uma pessoa entrou na Justiça afirmando ter comprado um dos veículos por R$ 39 mil e pediu a exclusão do bem da penhora.
O ator contesta a legitimidade dessa venda. Ele afirma que a movimentação para transferência do veículo ocorreu após a Justiça já ter determinado a penhora, o que, segundo ele, indicaria tentativa de burlar a decisão judicial. João Vicente acusa a empresa de má-fé por tentar alienar bens já bloqueados, o que pode configurar fraude à execução, segundo o artista nos autos.
A Justiça ainda está analisando os pedidos de embargo à penhora. Até nova decisão, os seis veículos permanecem bloqueados. João Vicente segue buscando o ressarcimento integral do valor investido e o reconhecimento da conduta irregular da empresa no processo judicial.