A coluna está apurando desde o início da tarde de hoje as informações que envolvem o pedido de guarda unilateral feito por Murilo Huff, pai do filho de Marília Mendonça, que morreu em 2021. A notícia,publicada em primeira mão pelo jornalista Léo Dias gerou muita repercussão nas redes, com críticas de parte do público que acredita que a medida poderia impactar a convivência da criança com a avó materna, dona Ruth Moreira, mãe da cantora. No entanto, o que essa coluna apurou, com fontes absolutamente seguras e próximas a Murilo, é que o pedido não tem relação com o convívio afetivo da criança com a avó.

De acordo com informações exclusivas obtidas pela coluna, e confirmada com mais de duas pessoas próximas ao convívio da criança, Murilo Huff decidiu entrar com o pedido de guarda unilateral após enfrentar, nos últimos meses, uma série de divergências com dona Ruth sobre decisões relacionadas à vida, educação e futuro do filho. Segundo pessoas próximas, Murilo sentiu que suas escolhas como pai não estavam sendo respeitadas e, em diversas situações, a palavra final vinha sendo da avó, que frequentemente se sobrepunha e passava por cima das decisões do pai.

Ainda de acordo com as pessoas escutadas pela coluna, o ponto central desse pedido é garantir que, até que o menino complete 18 anos, as decisões relacionadas à sua educação, saúde, bem-estar e também questões financeiras sejam tomadas, de fato, pelo pai. A guarda compartilhada, que vinha sendo exercida desde a morte de Marília Mendonça, estava gerando impasses, inclusive em relação ao uso e direcionamento dos bens e herança deixados para a criança. "Murilo entende que, como pai, precisa ter sua voz respeitada, especialmente no que se refere ao futuro e desenvolvimento do filho", esclareceu uma das pessoas próximas ao cantor.

Fontes reforçam que, em nenhum momento, Murilo Huff tem a intenção de afastar o filho da avó materna ou de prejudicar o convívio entre eles, que continua sendo visto como essencial. A motivação do pedido de guarda unilateral, segundo apurou esta coluna, é unicamente para que as decisões parentais, que cabem legalmente ao pai e à mãe, e que desde a perda de Marília envolviam também dona Ruth, sejam centralizadas nele, evitando novos conflitos e garantindo estabilidade na vida do garoto.