A Globo já iniciou as seletivas para a próxima edição do Big Brother Brasil, mesmo sem confirmação oficial sobre a continuidade do formato “camarote”, que envolve famosos no elenco. Enquanto a emissora não bate o martelo sobre esse ponto, segue avançando com entrevistas e pré-seleções de participantes anônimos. A movimentação nos bastidores é intensa, marcada por um sentimento claro: não é possível errar pela segunda vez consecutiva sem a presença de Boninho à frente do reality.
Com essa meta em mente, a emissora vem conduzindo testes internos ambiciosos. Um deles tem chamado atenção pela complexidade: durante um final de semana, 22 atores serão colocados dentro da casa do BBB para simular uma edição fictícia do programa. A experiência será completamente roteirizada, com provas inéditas, dinâmicas novas e diálogos provocativos, criados especialmente para gerar conflitos, alianças e emoções típicas do confinamento real.
Todo esse material será gravado e editado como se fosse uma edição oficial do programa. Depois, as imagens serão exibidas em uma sala de cinema privativa para cerca de 200 pessoas. O objetivo não é apenas entreter: as reações do público serão cuidadosamente monitoradas para avaliar sentimentos como angústia, surpresa, empolgação e envolvimento emocional, sobretudo durante as novas provas, ponto crítico da última edição, duramente criticada por sua baixa criatividade, qualidade e repetição.
Segundo fontes do canal, essa análise comportamental dos espectadores pretende orientar decisões centrais sobre a nova temporada. A Globo quer identificar quais elementos realmente capturam a atenção do público e gerar engajamento real. As provas, especialmente, são o centro das preocupações após uma temporada considerada monótona e previsível por parte da audiência e da crítica especializada.
Além dos testes e ajustes criativos, há também mudanças estratégicas no planejamento de elenco. A emissora estuda aumentar em até três pessoas o número de participantes dentro da casa para evitar problemas logísticos em caso de desistência ou expulsão. A ideia é manter o cronograma comercial intacto, mesmo diante de imprevistos, garantindo tempo e conteúdo suficientes para sustentar a temporada com paredões duplos ou triplos, se necessário. O pensamento é: se ninguém desistir, faz um paredão duplo e resolve. Se desistir, tem mais gente na casa para manter o calendário.
A simulação está marcada para ocorrer no mês de setembro.