
O Big Brother Brasil prepara uma novidade histórica para a próxima edição: o reality deve oferecer o maior prêmio já visto em sua trajetória. Segundo apuração, a produção da TV Globo estuda fixar o valor final com piso de R$ 3 milhões e teto de R$ 5 milhões, superando o montante das últimas temporadas.
Diferente dos anos anteriores, quando os valores das cotas eram fixados previamente, a Globo optou por um modelo de leilão em relação a patrocínios oficiais, permitindo que empresas disputem entre si para assegurar as cotas mais cobiçadas. A estratégia já mostrou resultado: dois bancos de pagamento digitais e duas montadoras de veículos estão em um verdadeiro duelo comercial, oferecendo cifras bem acima do valor estipulado para a cota, numa briga comercial pela exclusividade no segmento.
A novidade tem movimentado especialmente uma das cotas principais, ofertada ao mercado por R$ 50 milhões. De acordo com fontes no setor financeiro do canal, "a estratégia acabou elevando as ofertas acima da base definida", explicou. Ainda segundo estas mesmas fontes, a nova estratégia reflete uma decisão tomada recentemente: a cota será entregue a quem desembolsar mais, maximizando o potencial de arrecadação.
Com a guerra de lances em andamento, um reflexo direto já foi sentido na premiação do reality. O setor comercial da emissora sinalizou à direção que o excedente arrecadado entrará no percentual calculado do prêmio, que é definido em cima do valor total das cotas de patrocínios oficiais, será destinado ao prêmio do campeão. Assim, o valor mínimo, que até então estava fixado em R$ 1,5 milhão e havia sido recentemente ampliado para R$ 2 milhões, agora pode alcançar um valor mínimo de R$ 3 milhões, e máximo de R$ 5 milhões ao final da temporada.
O cálculo é feito proporcionalmente ao volume das cotas, e como os patrocinadores já ultrapassaram a meta inicial, o prêmio mínimo de R$ 3 milhões já estaria garantido.
Ainda de acordo com fontes internas, a decisão não tem relação com estratégias para evitar desistências, como especulado em outras ocasiões, mas sim com a previsão de faturamento. O raciocínio é simples: se o programa arrecada mais, o prêmio também cresce. Para a Globo, trata-se de uma maneira de transformar o sucesso comercial do BBB em espetáculo dentro e fora da casa, elevando não apenas as cifras, mas também a expectativa do público diante de uma edição mais cara.