Ivete Sangalo
REPRODUÇÃO/SITE OFICIAL DA CBF
Ivete Sangalo



Com a possibilidade cada vez mais concreta do fim definitivo do The Masked Singer Brasil, a Globo voltou a concentrar esforços na criação de um novo programa musical próprio, que não seja apenas um quadro dentro de atrações já existentes. A emissora retomou com força um projeto que prevê uma parceria direta com grandes plataformas de streaming, ainda não definidas, para estruturar um formato semanal que una televisão e consumo digital de música.

A ideia é simples e ambiciosa: caso a plataforma escolhida fosse o Spotify, por exemplo, o programa se chamaria Globo Spotify; se fosse a Deezer, Globo Deezer, e assim por diante. O conceito é levar ao palco, toda semana, um artista que esteja entre os três mais ouvidos da plataforma naquele período. A lógica é que, se esses nomes já figuram entre os principais da audiência digital, eles carregam também um potencial garantido de repercussão e interesse do público na TV aberta daquela semana.


O projeto foi inicialmente oferecido à Ivete Sangalo, mas um obstáculo surgiu rapidamente. Por depender de resultados semanais das plataformas, o programa exigiria gravações muito próximas da exibição, semanais. A agenda de shows de Ivete, considerada uma das mais cheias do país, inviabilizaria esse ritmo. Com isso, novos nomes entraram na corrida: Sabrina Sato e Tati Machado, ambas vistas internamente como capazes de conduzir o formato com leveza, carisma e sintonia com o público multiplataforma.

A Globo pediu que o planejamento do programa fosse oficialmente elevado para análise da área comercial, que agora conduz um estudo de viabilidade para entender custos, oportunidades de patrocínio e retorno esperado com a parceria digital. A tendência é que, nas próximas semanas, novas definições avancem, e a coluna trará mais informações assim que os próximos passos forem confirmados.

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