Natália e Leandro são casados desde 2008
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Natália e Leandro são casados desde 2008

O drama vivido pela família de Natália Guimarães Scornavacco e Leandro, do KLB, ganhou novo capítulo após a manifestação do Ministério Público apontar que não havia comprovação de boletim de ocorrência ou investigação policial sobre as condutas atribuídas a Davilyn Leite Castello, stalker que persegue a família e já foi proibida pela Justiça de citar ou se aproximar do casal, algo que vem sendo descumprido diariamente, cada vez mais sem controle. No parecer, a promotora Camila Perez Yeda Moreira dos Santos afirmou que o processo carecia de indicação de registro policial referente às ameaças e descumprimentos das medidas cautelares impostas pela Justiça.

De forma equivocada e desatenta, a promotora destacou que, diante da ausência de confirmação de inquérito, seria necessária a intimação das vítimas para informar a existência de eventual investigação antes que medidas mais drásticas, como prisão cautelar, pudessem ser avaliadas. Ainda assim, reconheceu que havia nos autos comunicação de descumprimento das medidas protetivas, registrado por boletim de ocorrência de Natália e Leandro em 10 de novembro, além de publicações ameaçadoras apresentadas pelas vítimas, o que tornou o parecer do MP contraditório e errôneo. 


A defesa dos artistas, entretanto, rebateu de forma contundente a manifestação do Ministério Público, afirmando que o boletim de ocorrência havia sido devidamente registrado e já constava anexado aos autos. Segundo a petição, o BO nº RH9272-1/2025 foi lavrado em 26 de novembro no 1º Distrito Policial de Campinas e encaminhado ao juízo por determinação da própria autoridade policial, passando a integrar o processo.

O escritório que representa o casal ressaltou nos autos que o processo foi desarquivado justamente pela juntada do boletim de ocorrência, mais de um, por sinal, e que documentos como prints, links de reportagens e publicações atribuídas a Davilyn já haviam sido entregues anteriormente, reunindo cerca de 90 conteúdos com ameaças, ofensas, injúrias, difamações e até uma fotomontagem de “pseudo casamento”. Para a defesa, as provas já seriam suficientes para adoção imediata de novas providências judiciais.

A petição reforça ainda que a família, composta pelo casal e duas filhas pequenas, estaria sob “sérios riscos” físicos e psicológicos, pedindo que o juiz conceda com urgência as medidas mais severas solicitadas, mesmo diante do possível erra e falta de atenção do MP, diante da gravidade dos fatos apresentados. A defesa encerra afirmando confiar na sensibilidade do magistrado e na necessidade de resposta rápida para garantir a integridade dos envolvidos. Nos próximos dias, o juiz vai se manifestar sobre a possível prisão cautelar de Davilyn Castello.

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