Susana Vieira venceu, o processo já encaminhava-se para ter baixa no arquivo, mas a atriz decidiu reclamar mesmo assim. A atriz protagonizou um momento digno de novela nos bastidores da Justiça de Búzios. Tudo começou quando o município cobrou uma dívida de R$ 6 mil em IPTU relacionada a uma casa da artista. O processo caminhava para ser encerrado, pois a própria prefeitura reconheceu que o valor já havia sido pago, pediu para encerrar a ação, e a juíza sentenciou a extinção do caso. Fim da história? Só que não.

Antes da baixa definitiva do processo, entrou em cena um embargo apresentado por uma nova advogada de Susana. O curioso é que o tal embargo basicamente dava uma bronca na Justiça por algo que… já havia sido resolvido a favor dela.

Com tom indignado e formal, o embargo dizia que a atriz “nunca pretendeu estar inadimplente” e que a dívida surgiu por “equívoco de comunicação no período da transação de compra do imóvel”.

Apesar do tom sério da petição, o efeito foi cômico. A juíza, que já tinha encerrado a questão e enviado o processo para o arquivo, foi surpreendida com a petição do embargo e, como qualquer pessoa sensata faria, reagiu:

“Peço a Peticionante para esclarecer o objetivo do petitório, eis que já há sentença de extinção nos autos”, escreveu. Passando do juridiquês para nosso português usual, equivaleria a: “Oi? O que você quer mais? Explique melhor, pois não entendi.”

A confusão parece ter sido um clássico caso de “cheguei atrasada, mas quero deixar meu recado”. A nova representante legal da atriz entrou nos autos quando tudo já estava praticamente resolvido, talvez sem saber que a sentença já estava dada e a seu favor. No fim, a bronca serviu mais para causar um curto-circuito processual do que qualquer efeito prático.

Agora, o processo aguarda que a nova equipe jurídica de Susana explique melhor o que, afinal, está pedindo, ou se apenas dormiu no ponto...