A 1ª Vara do Juizado especial Cível de São Paulo negou o pedido feito pela empresária Val Marchiori, que tenta evitar um encontro presencial com Jojo Todynho. Jojo processa Val por falas gordofóbicas e pede R$ 50 mil a título de indenização por danos morais.
De acordo com os autos processuais que este colunista teve acesso exclusivo, Val Marchiori enviou uma petição ao juiz questionando a realização do encontro pessoal. Val Marchiori destacou à Justiça "que já foi apresentadora e participante de diversos programas televisivos, e que tem um grande número de apoiadores e de audiência dos seus programas e seguidores em suas redes".
A empresária continua seus argumentos dizendo ao juiz que o processo já se tornou público em sites e programas, e que por isso diversas pessoas podem aparecer no tribunal.
"Nesse contexto fatídico, não se afasta a possibilidade de grande presença de mídias, bem como de seguidores e apoiadores de qualquer uma das partes", diz o advogado de Val Marchiori, considerando que a suposta multidão - contém ironia - poderia prejudicar o andamento do Fórum.
A Justiça analisou o pedido de Val Marchiori e decidiu manter a audiência de conciliação - que está agendada para o dia 12 de fevereiro de forma presencial. No despacho obtido com exclusividade por este colunista, o juiz Fernando Salles Amaral considerou que "com o fim do encerramento do Sistema Remoto de Trabalho, as audiências voltaram a ser presenciais a partir de 02/05/2022, tal como ocorria antes do advento da Pandemia.
Entretanto, o juiz considerou que fica a critério da empresária comparecer ou não, uma vez que ela também é representada por um advogado no processo. "Anoto, ainda, que a parte está representada por advogado, inexistindo, com isso, óbice primário à opção pelo procedimento comum, que dispensa seu comparecimento pessoal, se assim lhe convir.", encerra o despacho.