Simaria
Laís Seguin
Simaria


A cantora Simaria Mendes pode ser condenada à revelia em uma ação que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo, na Vara Civil do Foro da Comarca de Santana da Parnaíba.  A cantora é acusada pela Argus - uma empresa de investigação privada - de calote. De acordo com o processo, Simaria não teria arcado com o pagamento dos serviços prestados à artista pela empresa em 2022.

De acordo com os autos processuais que a coluna teve acesso exclusivo, toda negociação foi feita com a então - na época - assessora de imprensa de Simaria, Flaviane Torres. Entretanto, a empresa alega que "as reuniões presenciais foram efetivadas diretamente com a ré", ou seja, com a própria Simaria Mendes.



A Argus afirma que durante os serviços prestados ficava à disposição da assessoria de Simaria 24h por dia e apresenta uma série de prints dos diálogos que eram feitos por meio do aplicativo de conversas WhatsApp. A empresa também apresenta fotos e mostra que no dia 13 de setembro de 2022 Simaria havia esquecido uma bolsa de luxo e de alto valor na empresa após uma reunião presencial.

A empresa alega à Justiça que "por se tratar de uma celebridade, da outrora "Simone e Simaria", já que atualmente seguem carreira solo, e, por conta das consultas objetivarem a vida íntima, pessoal e familiar da ré", foi feito um contrato de confidencialidade por interesse da cantora. Entretanto, ainda de acordo com o processo, "o contrato acabou não sendo confeccionado, dada toda a relação de confiança que rapidamente se perpetrou" entre o representante legal da cantora e a própria artista, "corroboradas, justamente, nas longas e duradouras consultorias."

Segundo a empresa de espionagem, "em comum acordo foi emitida uma duplicata/boleto, e, sua consequente nota fiscal, como meio de contraprestação da prestação de serviços da Autora, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), os quais foram enviados via aplicativo WhatsApp". A companhia apresenta nos autos as mensagens pelo aplicativo com o envio do boleto. A Argus ainda alega nos autos que - após a cantora não quitar a dívida - diversas tentativas extrajudiciais de cobrança foram feitas, todas sem sucesso. Os comunicados também foram anexados aos autos processuais. 

O processo foi aberto contra a cantora em março de 2023 e cobra da artista o valor de R$ 13.088,34. Atualmente a Argus pede à Justiça a condenação da cantora á revelia. O advogado da Argus aponta que diversas intimações foram enviadas ao condomínio da artista, sendo que uma delas teve a anotação de entrega 'positiva' por parte do oficial de justiça. Por duas vezes a Justiça já teria dado um prazo para a artista se manifestar no autos, sob pena da divida ser declarada judicialmente em sentença. 

Apesar das diversas intimações e movimentações processuais, Simária não se apresentou nos autos. A Argus argumenta ao judiciário neste momento a necessidade de ser decretada a condenação à revelia da cantora. O advogado da empresa pede a conclusão do processo com o reconhecimento da dívida, para, posteriormente, executar o valor das contas da artista. 

Este colunista optou - por uma questão ética - segurar as demais informações referentes aos serviços demandados pela cantora para a empresa de espionagem, bem como todos os prints relacionados aos diálogos apresentados entre a equipe da artista e a companhia nos autos processuais.

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