Maju Coutinho e Poliana Abritta
Reprodução/Internet
Maju Coutinho e Poliana Abritta


A partir de abril de 2026, segundo fontes executivas do canal, o Fantástico deverá estrear uma nova fase que vai além de ajustes sutis: mudança de linguagem, de apresentação e de experiências visuais. Com o amadurecimento de tecnologias interativas, já experimentadas internamente em produções de teledramaturgia, como Dona de Mim e Vale Tudo, o programa dominical vai incorporar, também nos blocos jornalísticos, gráficos mais dinâmicos, painéis interativos e recursos visuais de realidade aumentada. A proposta, ainda em debate nos bastidores, é que essas ferramentas deixem de ser acessórios e se tornem parte integrante do visual e da narrativa do Fantástico.

Nos últimos anos, a Globo tem testado recursos avançados, como gravações com câmeras 360 graus, realidade virtual, capturas volumétricas em novelas e incorporações de efeitos gráficos realistas em estúdios. Esses experimentos serviriam de laboratório: verificando o feedback do público, as limitações técnicas, os custos e as possibilidades criativas. Agora, com a definição de que o jornalismo do programa será influenciado por essas inovações visuais, a expectativa é de que o cenário físico do Fantástico seja repensado completamente: luz, telas, projeções, e integração digital para sustentar uma experiência mais imersiva, atraente e responsiva.


Do ponto de vista editorial, a mudança parece vislumbrar um Fantástico mais participativo. É possível que o público ganhe mais voz também com interações em tempo real durante as produçõies e exibições jornalísticas via plataformas digitais, gráficos que permitam comparar dados ao vivo ou explorar visualmente histórias em profundidade: tudo isso para aproximar o espectador da narrativa jornalística, não apenas como receptor, mas como ator.

De acordo com a última conversa que este colunista teve com dois executivos da progrmação da emissora, pela percepção desses dois profissionais, essa será uma estratégia central para manter a relevância do programa num cenário em que consumo, tecnologia e audiência têm se tornado cada vez mais híbridos entre TV linear, streaming e redes sociais.

Ainda de acordo com as apurações exclusivas desta coluna, se o cronograma se mantiver, o novo Fantástico de 2026 será lançado a partir de abril, e será um divisor de águas. A mudança de cenário e de projeto gráfico não será apenas estética: implicará investimento pesado, treinamento tecnológico, ajustes estruturais e uma revisão cuidadosa de como se conta história no jornalismo. Será, portanto, tanto um desafio técnico quanto editorial, mas também uma aposta audaciosa na televisão do futuro. Recentemente, presidentes das maiores emissoras do Brasil se enocntraram em um evento, onde falaram à imprensa sobre a chegada das novas tecnologias, que passarão a ser integradas de forma gradual na programação ao longo de 2026.

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