Priscila Fantin precisou pagar R$ 87 mil para evitar demolição na mansão
AgNews/ Luís Morães
Priscila Fantin precisou pagar R$ 87 mil para evitar demolição na mansão


A atriz Priscila Fantin ingressou na Justiça contra o homem que lhe vendeu uma mansão localizada no bairro do Itanhangá, no Rio de Janeiro. A coluna teve acesso exclusivo ao processo. De acordo com os documentos, o rapaz vendeu o imóvel para atriz e comprometeu-se a pagar o valor pendente para regularização de parte da construção à prefeitura, mas não cumpriu com o acordo. Após ser notificada que a mansão poderia sofrer demolições, a artista pagou do seu bolso o montante, uma vez que havia também vendido o imóvel para terceiros. 

Ainda segundo o processo, Priscila Fantin compromou a casa por R$ 1 milhão de reais. Entretanto, após pegar a posse do imóvel, a atriz percebeu que o antigo proprietário não estava arcando com o compomisso de pagar o valor devido a prefeitura para regularização da casa. Na ocasião, Jurandyr Pires Ferreira Neto informava que passava por graves problemas financeiros, mas que se disponibilizava a resolver a questão da melhor forma possível. Mesmo assim, ao ser indagado sobre o pagamento junto à prefeitura teria permanecido inerte.


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Priscila Fantin acabou depois vendendo a mansão por R$ 3 milhões e 300 mil. O problema é que logo em seguida, foi informada que a dívida havia sido publicada no Diário Oficial acerca da existência da necessidade do pagamento do valor de R$ 87.484,29 para o saneamento da irregularidade previamente existente. De acordo com a referida publicação, o pagamento da multa cobrada pela Prefeitura do Rio de Janeiro deveria ser feito até 25.03.2021, sob pena de que a construção irregular fosse demolida.

Priscila Fantin precisou pagar quase R$ 100 mil para evitar demolição no imóvel
Reprodução processual
Priscila Fantin precisou pagar quase R$ 100 mil para evitar demolição no imóvel


Temendo pela demolição da construção existente, Priscila Fantin conta à Justiça que enviou uma notificação extrajudicial ao Sr. Jurandyr, exigindo que o mesmo providenciasse o pagamento da multa que, conforme ajustado na Escritura Pública de Compra e Venda, era de sua responsabilidade. No entanto, o antigo proprietário permeneceu inerte. Assim, com o exclusivo intuito de não ver prejudicada a venda do imóvel a terceiro, a atriz narra nos autos do processo que precisou proceder com o pagamento da verba cobrada pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

No entanto, como o pagamento, por si só, não é suficiente à conclusão da regularização da área adicional do terreno, a artista viu-se obrigada a contratar diretamente os serviços de uma engenheira, a fim de que a profissional continuasse acompanhando o processo administrativo de obtenção da Certidão de Aceitação de Obras pela Prefeitura, haja visto que o antigo proprietário não realizou o pagamento dos seus serviços.

Além dos R$ 87 mil, Fantin ainda precisou pagar mais R$ 2.100 a título de pagamento da profissional. Sem alternativa, Aa atriz se viu obrigada a ajuizar o processo contra o antigo dono do imóvel para reaver o dinheiro gasto.

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