José Luiz Datena, conhecido por seu temperamento explosivo, protagonizou mais um episódio de desrespeito ao vivo. Durante uma transmissão recente, o apresentador repreendeu uma repórter ao vivo, após ela não responder prontamente a uma chamada feita com seu nome trocado. A jornalista, sem perceber que a convocação era dirigida a ela, acabou sendo alvo de um sermão público que desviou o foco da notícia principal.
Datena justificou sua atitude afirmando que a repórter deveria ter priorizado a informação antes de qualquer correção. No entanto, ao optar por uma bronca ao vivo, ele próprio negligenciou seu público, transformando o programa em um palco para reprimendas pessoais. Esse comportamento não é isolado; o apresentador já foi flagrado em outras ocasiões constrangendo colegas ao vivo, como quando criticou um repórter por uma pergunta considerada inadequada durante uma entrevista com um delegado.
A recorrência dessas atitudes levanta questões sobre o ambiente de trabalho nos bastidores do programa. Embora a televisão ao vivo exija agilidade e precisão, o respeito mútuo entre profissionais deve ser inegociável. Transformar erros ou mal-entendidos em espetáculos públicos não contribui para a credibilidade do jornalismo, mas sim para a exposição desnecessária de profissionais que estão em campo, muitas vezes sob pressão para sustentar suas contas.
Além disso, a insistência de Datena em corrigir publicamente seus colegas pode ser interpretada como uma tentativa de reafirmar autoridade, em detrimento da colaboração e do respeito no ambiente de trabalho. Em um momento em que a audiência busca informações claras e objetivas, desviar o foco para questões internas prejudica a qualidade do conteúdo entregue ao telespectador.
É fundamental que líderes de programas jornalísticos reconheçam a importância de manter um ambiente profissional saudável, onde críticas construtivas sejam feitas de forma privada e respeitosa. A credibilidade de um programa não se constrói apenas com notícias de última hora, mas também com o respeito e a dignidade com que sua equipe é tratada. E esse nunca foi o forte do Datena. Basta, Datena!