
Tadeu Schmidt está na Croácia curtindo alguns dias de descanso, mas assim que desembarcar no Brasil terá diante de si uma missão para lá de exigente: a Globo bateu o martelo, ele seguirá no comando do Big Brother Brasil em 2026, ano em que o reality passará por mudanças profundas. Como as alterações no formato serão radicais, a direção entendeu que a segurança de um apresentador já adaptado ao programa é essencial para evitar riscos em um momento de transição.
A partir de outubro, entretanto, Tadeu inicia uma imersão dedicada exclusivamente ao estudo de um apresentador. Nesse processo, vai rever materiais de edições passadas e estudar as conduções de Pedro Bial, que ficou marcado como o apresentador mais emblemático da história do programa. A orientação da emissora é clara: querem que Tadeu se aproxime do tom reflexivo e sério de Bial, distanciando-se do estilo mais leve e brincalhão de Tiago Leifert.
Dentro dessa reconfiguração, o humor não será eliminado, mas passará a ser pontual, restrito a espaços determinados pelo roteiro. A Globo quer um Tadeu Schmidt mais firme, com autoridade reforçada diante dos participantes e com uma condução que inspire respeito dentro da casa. A leveza continuará presente, mas em doses controladas. A Globo considera que Tadeu ainda precisa reforçar o pulso com as participantes, principalmente em dinâmicas como o Sincerão, quando em diversas oportunidades ele foi desconsiderado pelos participantes e a situação acabou saindo de controle.
O pedido foi feito em tom diplomático, mas carrega o peso de uma mudança estratégica. A emissora aposta que, diante das transformações que virão, o retorno a uma condução mais próxima ao legado de Bial é o caminho para garantir solidez e credibilidade ao reality. Para Tadeu, será a oportunidade de imprimir uma nova fase em sua trajetória como apresentador, equilibrando a sensibilidade de sua marca pessoal com a tradição de quem transformou o Big Brother em fenômeno cultural.